A habilidade para observações delicadas e irônicas sobre costumes sociais, amor e casamento, a destreza para aplicar uma lente de foco nítida à moral inglesa não abandonaram Jane Austen em sua escrita. Em Persuasão, a autora apresenta sua heroína mais adulta, Anne Elliot, com 27 anos, em cuja trama enfoca o amor perdido e a constatação de que o tempo faz as pessoas mudarem, mas os sentimentos permanecem os mesmos. Este foi o último romance escrito por Jane Austen, e ela explora com maestria as consequências de ceder às opiniões alheias, em vez de seguir o próprio coração.
Jane Austen chamou este trabalho de 'meu filho querido' e sua heroína vivaz, Elizabeth Bennet, de a criatura mais encantadora que já apareceu na imprensa. A atração irresistível que ela retrata entre a brilhante e independente Elizabeth Bennet e o solenemente austero senhor Darcy está entre as maiores, mais românticas e mais engraçadas histórias de amor já contadas. O confronto romântico entre Elizabeth e o senhor Darcy é uma esplêndida atuação de luta civilizada. A sagacidade radiante de Jane Austen transborda enquanto seus personagens dançam uma delicada quadrilha de flerte e intriga, tornando este livro a mais excelente comédia de costumes da Regência da Inglaterra.
Adaptado diversas vezes para o cinema e a televisão, este clássico de Jane Austen explora com habilidade as muitas restrições sociais impostas às mulheres durante o século XIX, quando riqueza e status ditam o casamento. A autora sempre afirmou que todas as emoções humanas devem manter o decoro, que se traduz no controle das emoções por meio da prudência e da razão. Em Razão e sensibilidade, Jane Austen mostra que a paixão é instantânea, mas pode durar apenas um momento e ser abalada por qualquer dificuldade que venha a surgir. Já o amor nasce e é construído por meio da confiança, da dedicação e do companheirismo.
